O VAI E VEM DOS TEMPOS
A foto foi tirada nos anos do Nuno Santos, no Main, e é um cruzamento de tempos: andei com a irmã do Nuno no Liceu de Queluz, soube-o dias antes, quando nos sentámos à mesa para combinar esta festa. Nessa altura escrevia no Contacto, com capas feitas no Notícias da Amadora, um jornal parecido com o Jornal do Fundão.
Lembro-me também de ler a Mosca no Diário de Lisboa e não perdia o Jornal do Funchal.
Imaginava então o mundo dividido por Nixon e Brejnev. Lembro-me de ver Um Violino no Telhado no Monumental e de ir à Livraria Europa-América comprar os cadernos sobre o Vietname e a Lua.
O Liceu de Queluz foi um main point e voltar a ver a Cristina Santos foi muito bom. Éramos novos, felizes e ansiosos por escrever um mundo alegre e justo. Nesta foto, de um lado estou eu, do outro o meu irmão de barba de 5 dias. Vendo bem, os tempos vão e vêm mas são sempre bons. Dependem de nós.
Lembro-me também de ler a Mosca no Diário de Lisboa e não perdia o Jornal do Funchal.
Imaginava então o mundo dividido por Nixon e Brejnev. Lembro-me de ver Um Violino no Telhado no Monumental e de ir à Livraria Europa-América comprar os cadernos sobre o Vietname e a Lua.
O Liceu de Queluz foi um main point e voltar a ver a Cristina Santos foi muito bom. Éramos novos, felizes e ansiosos por escrever um mundo alegre e justo. Nesta foto, de um lado estou eu, do outro o meu irmão de barba de 5 dias. Vendo bem, os tempos vão e vêm mas são sempre bons. Dependem de nós.