(vou cortar no texto porque está grande)
UM POBRE MENINO, UM GNR DESCONTROLDO E ALBERTO CAMUS. O GNR de que tanto se fala cometeu um erro grosseiro e grave. Não terá sido intencional, mas cometeu. Disparou contra pessoas que estavam em fuga, que não representavam nenhum perigo eminente. O código de utilização de arma de fogo não permite este uso. Atingiu o miudo mas podia também ter atingido transeuntes. Para além disso a vítima é menor. Não cabe às forças policiais fazer justiça. As forças policiais são para manter a ordem pública e executar ordens de tribunais. O pai e o miúdo roubaram 100 euros de cobre, mas há por ai quem tenha roubado milhões e já esteja dispensado pulseira electronica ou até quem ja esteja no bem bom em Cabo Verde sem explicar o que fez a 35 milhões de euros que levou para comprar uma empresa em Porto Rico que já não existe. Coisas que nos custaram mais de 5 mil milhões de euros. E já agora quanto a erros em disparos, quem pratica tiro sabe que basta um milímetro de desvio na origem para o projéctil se desviar um metro no alvo e que piora ainda mais em perseguições. Alem disso, que eu me lembre, já houve perseguições automóveis de mais de 300 quilometros, à velocidade de 200 km hora, de Lisboa ao Algarve, em que não foi disparado um único tiro. Lembram-se? Para finalizar, este caso não é infelizmente único ou raro em perseguiçoes policiais e volta-se a frizar que existem regulamentos de utilização de armas rigorosos, que devem ser cumpridos, tanto mais que o treino das forças normais de policias é muito reduzido e por isso o uso de armas por eles é de alto risco. Pobre criança que morrreu desta forma tão estúpida. Morreu por ter roubado 100 euros de cobre. Amanhã teremos um miudo morto porque roubou uma laranja e fugiu. Ou um sem abrigo que tentou roubar um chocolate (recordam-se) e que a PSP andou atrás dele para o descobrir, para o notificar a ir a tribunal. Que sorte a dele não ter estugado o passo, pois corria o risco de levar um tiro. Ou então de não ter aparecido por aí um encarapuçado, como aquele jovem americano que saíu de um supermercado e foi abatido a tiro por um segurança que o tomou por assaltante... por causa do carapuço que lhe encobria a cara quase toda. Tanta crueldade. A policia que mantenha a ordem publica e execute as ordens dos tribunais, que evite casos como o Gisberta, o travesti apedrejado até à morte por jovens "divertidos" no Porto- um crime que ficou quase impune. Deixemos os gays, as lésbicas, os trans, os negros, os amarelos, os muito brancos, os ciganos e todos os que são diferentes das maiorias em paz e que quem cometa crimes seja levado tranquilamente a tribunal para ser julgado com justiça. Que não suceda a ninguém o que aconteceu ao "Estrangeiro" de Alberto Camus: "fui condenado porque não chorei no funeral de minha mãe e não pelo homicidio que cometi". Quem comete um crime deve ser julgado, mas não pode ser assassinado... ou será que estamos de regresso à pena de morte... aplicada agora sumariamente? ... com risco de também sermos apanhados na saraivada de um cowboiada de um agente que não cumpre regulamentos!
UM POBRE MENINO, UM GNR DESCONTROLDO E ALBERTO CAMUS. O GNR de que tanto se fala cometeu um erro grosseiro e grave. Não terá sido intencional, mas cometeu. Disparou contra pessoas que estavam em fuga, que não representavam nenhum perigo eminente. O código de utilização de arma de fogo não permite este uso. Atingiu o miudo mas podia também ter atingido transeuntes. Para além disso a vítima é menor. Não cabe às forças policiais fazer justiça. As forças policiais são para manter a ordem pública e executar ordens de tribunais. O pai e o miúdo roubaram 100 euros de cobre, mas há por ai quem tenha roubado milhões e já esteja dispensado pulseira electronica ou até quem ja esteja no bem bom em Cabo Verde sem explicar o que fez a 35 milhões de euros que levou para comprar uma empresa em Porto Rico que já não existe. Coisas que nos custaram mais de 5 mil milhões de euros. E já agora quanto a erros em disparos, quem pratica tiro sabe que basta um milímetro de desvio na origem para o projéctil se desviar um metro no alvo e que piora ainda mais em perseguições. Alem disso, que eu me lembre, já houve perseguições automóveis de mais de 300 quilometros, à velocidade de 200 km hora, de Lisboa ao Algarve, em que não foi disparado um único tiro. Lembram-se? Para finalizar, este caso não é infelizmente único ou raro em perseguiçoes policiais e volta-se a frizar que existem regulamentos de utilização de armas rigorosos, que devem ser cumpridos, tanto mais que o treino das forças normais de policias é muito reduzido e por isso o uso de armas por eles é de alto risco. Pobre criança que morrreu desta forma tão estúpida. Morreu por ter roubado 100 euros de cobre. Amanhã teremos um miudo morto porque roubou uma laranja e fugiu. Ou um sem abrigo que tentou roubar um chocolate (recordam-se) e que a PSP andou atrás dele para o descobrir, para o notificar a ir a tribunal. Que sorte a dele não ter estugado o passo, pois corria o risco de levar um tiro. Ou então de não ter aparecido por aí um encarapuçado, como aquele jovem americano que saíu de um supermercado e foi abatido a tiro por um segurança que o tomou por assaltante... por causa do carapuço que lhe encobria a cara quase toda. Tanta crueldade. A policia que mantenha a ordem publica e execute as ordens dos tribunais, que evite casos como o Gisberta, o travesti apedrejado até à morte por jovens "divertidos" no Porto- um crime que ficou quase impune. Deixemos os gays, as lésbicas, os trans, os negros, os amarelos, os muito brancos, os ciganos e todos os que são diferentes das maiorias em paz e que quem cometa crimes seja levado tranquilamente a tribunal para ser julgado com justiça. Que não suceda a ninguém o que aconteceu ao "Estrangeiro" de Alberto Camus: "fui condenado porque não chorei no funeral de minha mãe e não pelo homicidio que cometi". Quem comete um crime deve ser julgado, mas não pode ser assassinado... ou será que estamos de regresso à pena de morte... aplicada agora sumariamente? ... com risco de também sermos apanhados na saraivada de um cowboiada de um agente que não cumpre regulamentos!